6 erros que você comete com Vibe Coding (c/ Alexandre Messina Lovable)
Erro nº 1: Ignorar o Chat do Lovable
Em vez de sair pedindo tudo no prompt principal, use o modo Chat para planejar: peça um plano de implementação, solicite perguntas clarificadoras e só então clique em “implementar o plano”. Isso reduz loops de erro e acelera correções complexas. O mesmo vale para bugs repetidos: pare, abra o Chat, peça um plano de correção e implemente de uma vez — costuma resolver mais rápido e com menos créditos.
Erro nº 2: Tentar construir ou corrigir muitas coisas ao mesmo tempo
No primeiro prompt, vale “sonhar grande”, mas com técnica: gere telas e rotas com dados mockados (sem backend) para validar navegação, hierarquia de componentes e estados visuais. Depois conecte autenticação, banco e lógica. Nas iterações seguintes, foque em uma área funcional por vez (ex.: “adicionar colaboradores”), evitando mexer simultaneamente em múltiplas telas e tabelas sem relação direta. Esse foco preserva contexto e qualidade.
Erro nº 3: Não usar versionamento
Se um caminho degrada a base, volte pelo History e recupere um commit estável. Só lembre que estruturas externas (ex.: tabelas no backend) podem ter mudado; por isso, após o rollback, peça no Chat: “revise as alterações necessárias no backend para alinhar com esta versão”. Essa ponte evita inconsistências entre app e banco.
Erro nº 4: Prompts pobres
Para o Lovable funcionar no nível profissional, descreva contexto, comportamento esperado, comportamento atual, hipóteses e evidências (prints, mensagens de erro, nomes de telas/rotas). Uma dica prática é ditar seus prompts (voz) para fluir mais contexto em menos tempo. Quando estiver definindo UI, comunique também a intenção/energia visual (“vibe minimalista, quente, intencional; referências: Apple Notes + detalhes do Airbnb”). O Lovable entende bem diretrizes de sensação além de estrutura.
Erro nº 5: Pular o planejamento (PRD)
Mesmo no “código por vibe”, o primeiro prompt se beneficia de um PRD claro: objetivos, personas, user stories, fluxos, telas, permissões, eventos críticos (ex.: checkout, upgrade, cancelamento), métricas e restrições. Se começou sem planejar e o projeto ficou complexo, peça ao Chat um resumo técnico do que já foi feito e gere um PRD para recomeçar limpo — você retorna mais rápido ao estado “90% pronto”.
Erro nº 6: Não testar user stories ponta a ponta
Implementou Stripe? Valide assinatura, upgrade, estorno e suspensão com usuários de teste e estados reais no banco. O mesmo vale para onboarding, permissões e workflows críticos. Se estiver sem repertório, peça ao Chat: “sugira 6 user stories de pagamento/assinatura para testar neste app” e siga a lista.
Lovable Cloud
Ao reduzir fricção de backend (autenticação, tabelas, functions e logs), acelera projetos e ensino, mantendo produtividade de quem está começando e de times avançados. Para vender e fechar clientes com Lovable, o caminho é mostrar velocidade com método: protótipos navegáveis em horas, uma cadência de sprints curtos, versionamento disciplinado, e testes de user stories que o cliente enxerga — isso encurta o ciclo de confiança e encorpa a proposta de valor.
Conclusão
Se você quer usar Lovable para criar produtos, entregar como agência ou aumentar produtividade interna, este episódio é um guia prático e atualizado, com erros para evitar, prompts que funcionam, e um roteiro de execução que transforma velocidade em resultado comercial.